por sua vez a tinham comprado da família Simonsen. Frias e
Caldeira decidiram que a Rede Excelsior deveria ter os maiores estúdios do
Brasil. A missão era urgente e assim o projeto se materializou à partir de uma
antiga fábrica de cigarros, com adaptações no terreno em torno, uma nova
fachada, pátio para estacionamento das unidades móveis e tudo mais que uma TV
precisasse naquela época.
No dia 10 de agosto de 1967 na Rua Santa Veloso, 575,
no bairro de Vila Guilherme, em São Paulo, foram festivamente inaugurados os
maiores estúdios de tv do Brasil. Estúdios que foram considerados por 23 anos
como o maior complexo televisivo do país. Sua marca só foi ultrapassada pela
Rede Manchete (que também usava o canal 9 em São Paulo) em 1990, quando nasceu o
complexo de Água Grande, no Rio. Que por sua vez foi superado pelo PROJAC da
Globo e pelos estúdios do SBT na Anhanguera.
Mas na época a EXCELSIOR já dava sinais de instabilidade. E foi nesse contexto que Wallace Cochrane Simonsen Netto, o Wallinho, conseguiu recomprar a emissora, objetivo perseguido por ele antes mesmo da Excelsior passar para Frias e Caldeira. Na negociação os estúdios da Vila Guilherme ficaram de fora e Wallinho passou a pagar aluguel por eles, acreditando que em pouco tempo conseguiria compra-lo também. Mas o plano não vingou e em pouco tempo a emissora entrou em crise por completo. A emissora fechou as portas em definitivo em 30 de setembro de 1970.
E assim aqueles 11.000m² dos estúdios da rua Santa Veloso ficaram trancados até 1972. Quando, por intermédio da Caixa Econômica Federal, o Grupo Folha alugou todas as instalações para a TV STUDIOS SILVIO SANTOS, então apenas uma produtora.
E o apresentador SILVIO SANTOS começou a produzir ali quadros para os seus programas na Globo e Tupi, saindo fora das sedes das emissoras ( ele utilizava o auditório da TV Globo Paulista no bairro de Santa Cecília e da Tupi, no Sumaré). Foi ali que o animador arquitetou o plano de ter seu próprio canal de televisão em São Paulo. A compra da Record foi o primeiro passo e acabou transformando os estúdios da Vila Guilherme no berço das produções da TVS, o futuro SBT.
A TUPI fechou e seus canais foram divididos entre a TVS e a Manchete. Quando a TVS entrou no ar em São Paulo no dia 19 de agosto de 1981, começou a operar nos estúdios do Sumaré, antes pertencentes à Rede Tupi. Mas logo passaram para os estúdios da Vila Guilherme. Lá o SBT realizou inúmeros programas. Mas o espaço ficou pequeno e Programa Silvio Santos deixou a Vila Guilherme e passou a ser realizado em outra sede comprada pelo SBT, o Teatro Silvio Santos, na Avenida Ataliba Leonel, no bairro do Carandiru, onde era antes o Cine Sol. Logo a emissora alugou próximo dali, na rua Camarés um espaço para a sua fábrica de cenários.
O empresário Sílvio Santos utilizou os estúdios de Vila Guilherme até 19 de agosto de 1996, data do 15º aniversário do SBT, quando inaugurou o Complexo Anhangüera, juntando em um só lugar todas as suas produções que se dividiam nas sedes da Vila Guilherme, no Sumaré, na Rua Camarés e no teatro da Ataliba Leonel. Os grandiosos estúdios da Vila Guilherme ficaram pequenos perto dos 210.000m² do Complexo Anhangüera, sede atual do SBT, no Km 19 da Rodovia Anhangüera.
Outra razão que fez com que o SBT saísse do local era o constante risco de enchentes. Na década de 1980, a emissora teve danos irreparáveis por conta de uma. Perderam equipamentos, móveis e boa parte do acervo audiovisual da TVS e do início do SBT. O problema só foi sanado após a mudança para o Complexo Anhangüera, quando a prefeitura criou o "piscinão" da Vila Guilherme.
Em 2002, os estúdios foram devolvidos ao Grupo Folha, que os vendeu para a Igreja Bíblica do Brasil.
Fonte: Pró-TV, site Sampa On Line (Elmo Francfort) e o livro "Almanaque da TV" (Ricardo Xavier) | Atualizado em: 30/05/2007
Seja no tempo da EXCELSIOR ou na fase SBT muita coisa aconteceu sob o teto dos estúdios da Vila Guilherme. Se você tem algum registro, lembranças ou fotos sobre estas e outras histórias sobre os estúdios de TV em São Paulo e no Rio entre em contato conosco.
Mas na época a EXCELSIOR já dava sinais de instabilidade. E foi nesse contexto que Wallace Cochrane Simonsen Netto, o Wallinho, conseguiu recomprar a emissora, objetivo perseguido por ele antes mesmo da Excelsior passar para Frias e Caldeira. Na negociação os estúdios da Vila Guilherme ficaram de fora e Wallinho passou a pagar aluguel por eles, acreditando que em pouco tempo conseguiria compra-lo também. Mas o plano não vingou e em pouco tempo a emissora entrou em crise por completo. A emissora fechou as portas em definitivo em 30 de setembro de 1970.
E assim aqueles 11.000m² dos estúdios da rua Santa Veloso ficaram trancados até 1972. Quando, por intermédio da Caixa Econômica Federal, o Grupo Folha alugou todas as instalações para a TV STUDIOS SILVIO SANTOS, então apenas uma produtora.
E o apresentador SILVIO SANTOS começou a produzir ali quadros para os seus programas na Globo e Tupi, saindo fora das sedes das emissoras ( ele utilizava o auditório da TV Globo Paulista no bairro de Santa Cecília e da Tupi, no Sumaré). Foi ali que o animador arquitetou o plano de ter seu próprio canal de televisão em São Paulo. A compra da Record foi o primeiro passo e acabou transformando os estúdios da Vila Guilherme no berço das produções da TVS, o futuro SBT.
A TUPI fechou e seus canais foram divididos entre a TVS e a Manchete. Quando a TVS entrou no ar em São Paulo no dia 19 de agosto de 1981, começou a operar nos estúdios do Sumaré, antes pertencentes à Rede Tupi. Mas logo passaram para os estúdios da Vila Guilherme. Lá o SBT realizou inúmeros programas. Mas o espaço ficou pequeno e Programa Silvio Santos deixou a Vila Guilherme e passou a ser realizado em outra sede comprada pelo SBT, o Teatro Silvio Santos, na Avenida Ataliba Leonel, no bairro do Carandiru, onde era antes o Cine Sol. Logo a emissora alugou próximo dali, na rua Camarés um espaço para a sua fábrica de cenários.
O empresário Sílvio Santos utilizou os estúdios de Vila Guilherme até 19 de agosto de 1996, data do 15º aniversário do SBT, quando inaugurou o Complexo Anhangüera, juntando em um só lugar todas as suas produções que se dividiam nas sedes da Vila Guilherme, no Sumaré, na Rua Camarés e no teatro da Ataliba Leonel. Os grandiosos estúdios da Vila Guilherme ficaram pequenos perto dos 210.000m² do Complexo Anhangüera, sede atual do SBT, no Km 19 da Rodovia Anhangüera.
Outra razão que fez com que o SBT saísse do local era o constante risco de enchentes. Na década de 1980, a emissora teve danos irreparáveis por conta de uma. Perderam equipamentos, móveis e boa parte do acervo audiovisual da TVS e do início do SBT. O problema só foi sanado após a mudança para o Complexo Anhangüera, quando a prefeitura criou o "piscinão" da Vila Guilherme.
Em 2002, os estúdios foram devolvidos ao Grupo Folha, que os vendeu para a Igreja Bíblica do Brasil.
Fonte: Pró-TV, site Sampa On Line (Elmo Francfort) e o livro "Almanaque da TV" (Ricardo Xavier) | Atualizado em: 30/05/2007
Seja no tempo da EXCELSIOR ou na fase SBT muita coisa aconteceu sob o teto dos estúdios da Vila Guilherme. Se você tem algum registro, lembranças ou fotos sobre estas e outras histórias sobre os estúdios de TV em São Paulo e no Rio entre em contato conosco.
Os estúdios da Vila
Guilherme

Como acontece nas grandes
novelas da TV um acaso junta uma parte da história da extinta TV EXCELSIOR com a
então nascente TVS, futuro SBT. É a fase agitada de um quarteirão paulistano que
uma vez abrigou os famosos estúdios da Vila Guilherme.
Tudo começou em 1965
quando OCTÁVIO FRIAS DE OLIVEIRA e CARLOS CALDEIRA FILHO, donos do Grupo Folha
de São Paulo, adquiriram a TV EXCELSIOR que estava em poder de JOSÉ SAAD e EDSON
LEITE, que
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